Por que me olhas tanto assim?
...A querer me paquerar?
Não sabes que mesmo sem te mirar eu te observo
E que se não te olho, é apenas para não iludir com o meu o teu olhar?
Achas que isto é paquera?
Como pode sê-la sem um cruzamento de olhares sequer
Conscientes
Disfarçadamente intencionais?
Desculpa!
Se percebes que teu olhar me incomoda
Que prazer sentes em mirar-me incomodamente?
Quisera fosse admiração!
Mas isto supõe respeito
Sem o que, tal sentimento tornar-se-á vão!
Perdoa
Por que te olho assim
A te admirar!
Se não me retribuis a mirada
Então, desisto!
Aquieto-me, talvez triste!
Mas não quero te constranger
Falar-te, então?!...
Nem há o que te dizer
Que já não te tenham dito
Pois se ainda te agrada o que já ouviste
Lamento, mas nem me vale a pena o risco!
Logo, me calo!
Mas não silencio o pensamento
Para não me perder em querer-te:
Afinal, por que deveria eu te interessar
Se também me ocorrem olhares que não me interessam
Nem mal me fazem?
E por que deveria eu por ti me interessar
Se observo que por mim não te interessas?
Se te decepciono
Infeliz ou felizmente
Também é minha a decepção
Resta-me, pois, assistir-te em passeio
Indo-se tal como veio a cena:
...Sem câmera
Lentamente
Sem a esperança de ainda encontrar-te
Exceto em tantos olhares
Que comigo também hei de guardar-te!
...A querer me paquerar?
Não sabes que mesmo sem te mirar eu te observo
E que se não te olho, é apenas para não iludir com o meu o teu olhar?
Achas que isto é paquera?
Como pode sê-la sem um cruzamento de olhares sequer
Conscientes
Disfarçadamente intencionais?
Desculpa!
Se percebes que teu olhar me incomoda
Que prazer sentes em mirar-me incomodamente?
Quisera fosse admiração!
Mas isto supõe respeito
Sem o que, tal sentimento tornar-se-á vão!
Perdoa
Por que te olho assim
A te admirar!
Se não me retribuis a mirada
Então, desisto!
Aquieto-me, talvez triste!
Mas não quero te constranger
Falar-te, então?!...
Nem há o que te dizer
Que já não te tenham dito
Pois se ainda te agrada o que já ouviste
Lamento, mas nem me vale a pena o risco!
Logo, me calo!
Mas não silencio o pensamento
Para não me perder em querer-te:
Afinal, por que deveria eu te interessar
Se também me ocorrem olhares que não me interessam
Nem mal me fazem?
E por que deveria eu por ti me interessar
Se observo que por mim não te interessas?
Se te decepciono
Infeliz ou felizmente
Também é minha a decepção
Resta-me, pois, assistir-te em passeio
Indo-se tal como veio a cena:
...Sem câmera
Lentamente
Sem a esperança de ainda encontrar-te
Exceto em tantos olhares
Que comigo também hei de guardar-te!
5 comentários:
Oi Willian! Não sabia que tinha um blog! Gostei! Abraço!
Obrigado, garota! Gostei de vc ter gostado! Bj
Parabéns pelo blog.
Adorei essa alusão ao olhar!!! fenomenalll...
Lindo e profundo, como realmente se expressa um "olhar" na expressão de quem o remete.
Muito bacana!
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Grato, Débora, pelo seu cuidado em ler e comentar!
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